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sábado, 10 de julho de 2010

Concentração Mental II

Por Júlio Cézar

Ao nos concentrarnos sobre um objeto, devemos considerá-lo atenciosamente. Como se não soubéssemos nada dele, como se tivéssesmos vendo este objeto pela primeira vez. Nossa mente deve se comportar como se não soubesse nada sobre ele. Será que sabemos alguma coisa sobre os objetos do mundo exterior? Nossa análise não deve ser feita racional ou intelectualmente, mas através dos nossos sentimentos, emoções. Vamos explorar o objeto, passivamente, como se fôssemos uma criança que toma contato pela primeira vez com alguma coisa. Existe só você e o objeto. Sinta-se absorvido por ele. Não tente definir, julgar ou entender. Você deve estar num estado de receptividade mental, na qual a sua intuição vai começar a funcionar. Fazendo isso, com o tempo você perceberá que os objetos que estão à sua volta podem ter mil significados. Normalmente deixamos de lado qualquer significado que não seja o que já temos gravado em nossa mente. Todas as coisas estão cheias de mistérios que você começará a sentir gradualmente, sem esforço ou controle. A concentração mental é um processo onde você pode afinar-se com as energias cósmicas das quais todos somos feitos, inclusive aquele objeto, e sua manifestação visível é apenas uma de suas facetas. Não tente acelerar esse processo, com o tempo ele ficará melhor e melhor.

Desta forma, o conhecimento nos penetra do objeto e não da nossa mente. A concentração nos coloca em um estado de espera, assistindo atentamente, como um gato que espera pelo rato sair do seu esconderijo. O imprevisto pode acontecer a qualquer minuto.

No princípio, você provavelmente falhará muito. É perfeitamente normal. Lembre-se de que nenhum esforço é perdido, ele trará algum resultado com a continuidade de prática. Pelo contrário, toda a falha é um passo para o sucesso, pois a concentração mental tem um efeito cumulativo, você deve apenas continuar trabalhando.

A mente, quando começamos a trabalhá-la, é pouco estável. Você consegue achar o objeto e logo já o perde. A mente foge para outro lugar, para outro pensamento. Depois de um período de prática, a estabilidade começa a surgir, de forma que sua atenção permanecerá ininterruptamente focada no objeto por pequenos períodos (de 10 a 15 segundos, talvez mais). Mais tarde, o grau de estabilidade aumenta, mas, ocasionalmente, poderá vagar a esmo. Então virá uma fase em que a mente já não perde o foco, porque o poder de concentração foi atingido.

A partir daí, um esforço para aumentar a clareza da mente deve ser feito. Assim, você terá um grande poder. Com o menor esforço você conseguirá focalizar qualquer coisa o tempo que desejar. Atingindo este estágio, a mente se tornou um instrumento excelente para qualquer tipo de meditação ou visualização criativa que você se empenhar.

É como aprender a andar de bicicleta. Nas primeira tentativas você poderá cair. Se você continua insistindo, terá sucesso e depois de um certo tempo poderá até andar sem o uso das mãos, pois você já conhece suficientemente a bicicleta e seu comportamento e ela fará exatamente o que você quer.

Lembre-se, continuidade é importante.

Publicado originalmente em http://dominiodavida.blog.br/concentracao-mental-ii/

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