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sábado, 29 de agosto de 2015

A Intensidade Individual de Energia Psíquica de Cada Um

 Artigo de Wagner Woelke

 “Energia Psíquica... é a intensidade do processo psíquico... é a energia através da qual o trabalho da personalidade consegue ser realizado...” – Livre adaptação e síntese obtido de “Sobre a Natureza da Psique”, de Carl G.Jung Apesar de tudo o que se falou na parte I deste livro, consideremos com maturidade novamente o seguinte: Uns de nós, sempre conseguem o que querem; outros, conseguem mais ou menos o que querem. E há aqueles que vêem muito pouco daquilo que suas vontades mais explícitas projetam caminharem para a realização satisfatória de suas vidas... e isso não está 100% ligado somente ao esforço ou perseverança depreendidos, tampouco estaria ligado ao fato de que alguém poderia querer algo mais que outros. Antes, está mais na dependência da intensidade da energia direcionadora que a psique de cada um é capaz de liberar: é um tipo de competência psíquica inata de cada indivíduo. O assunto aqui é conexão entre psique e matéria. É uma espécie de conexão invisível entre a experiência psicológica interna de cada pessoa e o seu lado, digamos, exterior. Trata-se da forma como, afinal, as instâncias interiores das pessoas integram-se às suas próprias instâncias exteriores, aos seus arredores. Faz parte da microdinâmica do viver de cada um a sua particular capacidade de influenciação invisível do seu lado exterior a partir da vontade de seu próprio espírito. A pessoa quer uma coisa, e os elementos correlacionados com aquela coisa se juntam. Porém, como já mencionado neste livro e ao contrário do que comumente se diz ou se imagina, essa energia de conexão entre o plano psíquico da existência com o plano físico que é onde seus desejos e anseios ganham forma, difere em potência de pessoa para pessoa. Para alguns, quando têm suas vontades, os elementos se juntam mais do que quando outras pessoas manifestam a suas vontades, em blocos mais completos, em tempo menor, e a força invisível da vontade deles faz com que seus desejos se realizem (sempre, e da forma como elas assim o desejaram.) A intensidade com que essa conexão é influenciada está sob sujeição direta da potência da força psíquica particular daquele que está experimentando suas vontades e seus anseios. Como disse, há pessoas que parecem ser mais intensas na expressão de sua energia de vida. Não se trata aqui de inteligência, não se trata aqui de perspicácia, não se trata aqui de ousadia de espírito, não se trata de uma tendência de ser mais destemido ou agressivo ou mais discreto e recatado: é uma intensidade da energia do processo psíquico individual, inerente ao fato de estar-se manifestando vida de cada pessoa, caracterizado pela capacidade de gerar efeitos reais definidos, provocados invisivelmente em seus arredores, que concorrem para a realização de seus objetivos, que acabam ocorrendo indubitavelmente como conseqüência de suas vontades interiores. (Estas palavras dirigem-nos toscamente para o processo invisível de criação de sincronicidades amplamente estudado por Carl Jung – para algumas pessoas, o “unus mundus” (mundo único, onde matéria e psique não estão delimitados em campos separados) seria mais integrado do que para outras... suas vontades criam mais sincronicidades do que as vontades de outros, graças aos seus graus mais intensos de energia psíquica. – uma outra forma de falar da já tratada na Parte I deste livro, a “serendiptividade”.) Resumindo, cada um de nós tem o seu próprio potencial de intensidade pessoal de força psíquica. E isso influencia invisivelmente a realização ou não de nossos desejos, de forma particular, e diferente da forma que outras pessoas conseguem influenciar. (Igualmente, é essa mesma energia psíquica que, quando seu possuidor é um invejoso doentio, exerce imenso poder destruidor sobre as outras pessoas que desgraçadamente entram em seu foco, bem como as coisas pertencentes ao seu eleito para ser invejado, que repentinamente mínguam, quebram, adoecem, morrem – tai a explicação para “olho gordo”, “olhar de seca-pimenteira” e assemelhados.) A canalização exata desta força não é, contudo, plenamente dominada pela vontade consciente de seu possuidor: é encarada como um excedente de sua energia psíquica, uma energia livre, que avança de forma natural para objetivos que tenham sido previamente valorizados pela pessoa emissora e que lhe sejam receptivos às emanações (ou que sejam naturalmente receptivos à vontade, consciente ou inconsciente, do emissor.) “... Não está todavia no poder do homem canalizar os excedentes energéticos para objetos escolhidos racionalmente. A libido (que é como Freud denomina a “Energia Psíquica”, este, um termo utilizado por Jung para a mesma energia) mostra-se recalcitrante às ordens da vontade consciente. Os esforços mais obstinados não serão suficientes se não existir, na mesma direção, um declive natural favorável à canalização da energia... “ Nise da Silveira, no ensaio “A Energia Psíquica e Suas Metamorfoses” O assunto não é novo, e suas nuances já fizeram parte das observações de Aristóteles e Platão na Grécia Antiga, cerca de cinco séculos antes de Cristo. Na ciência filosófica/psicológica mais recente, dos séculos XIX e XX, Schopenhauer, Bergson, além de Jung e outros, muitos outros, cada um dentro de sua contextualidade e terminologia, também já dissecaram a matéria. Não encontrei (ainda) literatura que indique que essa particular intensidade de energia psíquica emanada por cada indivíduo estaria ligada à já tratada, páginas atrás, configuração individual inata de seus arcos internos de energia, mas dá para imaginar que é por aí. (Há autores que a atribuem a caracteres genéticos.)