BEM VINDO!

Caro Visitante:
Obrigado por acessar esta página.
O objetivo principal deste espaço é o de relatar experiências de sucesso totalmente vinculadas à Lei Universal da Atração, com a finalidade de edificar e incentivar a observância consciente de seus princípios.

domingo, 19 de julho de 2009

Em que você põe a sua confiança?

Artigo de Wagner Woelke

Temos visto algumas pessoas chegando ao conhecimento dos princípios da Lei Universal da Atração e, maravilhadas com a fórmula do “peça e será atendido”, estabelecem seu desejo como sendo acertar sozinho na loteria, a mega-sena.. E acumulada ainda.

“Afinal”, devem pensar, “de acordo com o princípio da lei, posso pedir o que quiser, não é mesmo?”. Dentre os motivos de pedirem ao Universo o prêmio máximo da loteria, podemos citar alguns de ordem prática e objetiva: “se eu tiver tantos milhões em dinheiro, serei financeiramente independente, posso parar de trabalhar de forma exaustiva e incansável, num serviço que não me traz felicidade, aturando um chefe que me humilha e chateia, o que me tem feito infeliz e me tem impedido de fazer algumas coisas que me ajudariam, como estudar, descansar, dar uma vida melhor para mim, para minha família, etc.; posso resolver vários de meus problemas imediatos, posso adquirir as coisas que me darão satisfação em viver e me farão feliz, por muito tempo, definitivamente, certamente por até a minha morte, e também poderei ajudar várias pessoas que eu sei que precisam de uma ou outra coisinha que o dinheiro, não muito, poderia conferir. Vê-se que não sou egoísta: também quero ajudar. O Universo, que sabe todas as coisas, certamente me conhece, e sabe que eu ajudaria os outros, mesmo!.”

E concentram nessa meta seus procedimentos: de um lado, fazem suas visualizações, suas afirmações, e de outro, tomam suas providências, fazem suas apostas costumeiramente, jogam vertiginosamente, colocam a maior fé nos números que escolhem, entram em bolões ( para ajudar o Universo a administrar as possibilidades de me fazer acertar, melhorando as chances - claro, afinal, o universo parece meio cego e surdo às vezes..rs ). O resultado é frustração. Os meses vão se passando, a pessoa não acerta no prêmio maior, ela fica chateada, triste com o Universo, ela continua tendo os problemas, continua tendo que aturar um trabalho que não suporta, a tristeza aumenta, a amargura se instala, a pessoa descrê dessa tal “Lei da Atração”, mas é uma coisa confusa e contraditória, pois ela vê que algumas pessoas conseguindo algumas coisas alegando que foi a ação da tal Lei, e também vê argumentos de outras pessoas que seguiram o mesmo caminho de frustração. E vai por aí afora.

Nota-se que o racional acima segue toda uma lógica consciente. Faz muito sentido para muitos a forma como a pessoa raciocina.

É a lógica do “eu” consciente. Do “eu” que percebe o mundo, e interage com ele através dos cinco sentidos. Do “Eu” que entende que as necessidades do ser humano são satisfeitas com coisas: casas, carros, contas bancárias, roupas, bens de um modo geral. Do “eu” que “ingere os frutos doces e azedos da árvore da vida.” (Mundaka Upanishad). Do “eu” que busca segurança, que busca a obtenção do poder para se garantir e obter controle de coisas e pessoas, e que procura acumular bens para se proteger, pois “no fundo desconfia das intenções de Deus a seu respeito” (Patrícia Kenney, in “Aprendiz de Deus”).

Este “eu” consciente, ou, como dizem vários autores, o ego, vive com medo.

Este “eu” põe a sua confiança em bens materiais, põe sua a confiança na ilusão de uns milhões de reais na conta bancária, ao invés da confiança na infinita provisão do Universo.

Este “eu” não conhece o espírito da grande mente universal, e a sua natureza. Ele desconhece que a sinfonia dos acontecimentos no universo é coreografada pela mente universal, e que ela domina tudo o que está acontecendo em bilhões de galáxias do infinito, ao mesmo tempo em que orquestra tudo o que fazem bilhões de células de seu corpo (isto é somente um pequeno exemplo).

Este “eu” desconhece que a natureza do universo é a abundância, e que ele é a fonte de tudo, do mundo material, e também da “substância invisível”, e também do mundo da energia, e a sua forma de ação é de uma criatividade dinâmica, elástica, e de exuberância, e é generoso.

“...a realidade se doa, se desvela para nós, deliberadamente. E ficamos apavorados com essa doação. Ela está disponível a todos, a cada ser humano. É este o ponto principal; o mundo se dá a nós. Ele se dá livremente a nós; basta que o permitamos. Ele nos inunda de dádivas.” (Fritjof Capra e David Steindl-Rast, in “Pertencendo ao Universo”).

Não há mesquinharia na forma de o universo se dar. Ele detém todo o poder, porém não se esforça para exercê-lo; simplesmente o exerce no silêncio, na tranqüilidade, na eterna harmonia com que faz tudo ser suprido em avalanches de abundância.

Este “eu” não percebe que a segurança dele vai vir de sua inserção harmônica nesta sinfonia, por isso busca sua segurança nos citados bens materiais. Ele desconhece que se ele se harmonizar com a fonte de toda a abundância, os bens desejados virão!

“...buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e as demais cousas vos serão acrescentadas.”

A inserção do indivíduo neste nível de atuação do universo representa o seu despertar para o reino de Deus, e o abandono da confiança nos símbolos de poder, e o fim do medo.

Isto lhe trará a verdadeira felicidade. Veja, ninguém aqui insinua que não se deva ter os bens, as mansões, os Rolls-Royce, as viagens, e outras coisas, afinal, estas coisas estão por aí, e podem trazer alegria e satisfação pessoal, mas a abordagem que procurei dar aqui é a respeito da forma como a pessoa encara estas suas necessidades, e a forma como imagina que a aplicação dos princípios da Lei Universal da Atração as fará obter.

Procure saber sobre o seu subconsciente, a parte mais sábia de você.

Abraços

Nenhum comentário: