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O objetivo principal deste espaço é o de relatar experiências de sucesso totalmente vinculadas à Lei Universal da Atração, com a finalidade de edificar e incentivar a observância consciente de seus princípios.

domingo, 17 de maio de 2009

De Volta aos Princípios da Lei da Atração

Por Wagner Woelke

Conversava com minha amiga sobre as últimas realizações e acontecimentos em minha vida, creditados à Lei Universal da Atração, quando ela, ao mesmo tempo em que manifestava muita alegria em ver a lei em ação em mim, comentou que tem deixado de “cumprir” com algumas tarefas ( que mais me pareceram verdadeiros rituais ) ligadas ao assunto, tipo, que ultimamente não tem conseguido acordar de madrugada para fazer suas declarações e sua visualizações, e de que isso a estaria impedindo de obter as coisas que deseja. A conversa evoluiu um pouco neste sentido, e fiquei com a impressão de que, pelo que ela me falava, já que ela não cumpria suas “obrigações” para com o Universo, este lhe estaria negando a realização de seus desejos. Pensando no assunto entre um gole de vinho e uns pedaços de queijo, acabei por perguntei-lhe quem lhe estabelecera uma lista de “obrigações” e tarefas a cumprir, em determinados horários, os quais, se realizados a contento, e se devidamente aprovados pelo Universo, que a tudo vê, avalia e julga, a tornariam “apta” para receber a recompensa, ou seja, a realização de seus desejos. Se não, a sua falha terminaria por anular os efeitos de sua intenção, do seu desejo.

(Logicamente, a idéia de que existem obrigações a serem cumpridas para habilitação para recebimento de bênçãos é oriunda de um condicionamento imposto a nós pela nossa cultura ocidental, uma espécie de lei de troca, ou barganha, que nos leva a sempre imaginar que, se queremos uma determinada coisa, devemos fazer algo à altura, que valha o preço para pagar. Lembrei-me do verso bíblico:”Pedi, e dar-se-vos-a; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois o que pede, recebe; o que busca, acha, e ao que bate, se lhe abre.” Não vi contra-partida aí. Lembrei-me do outro: “Daí, e ser-vos-á dado. Boa medida, recalcada, sacudida, generosamente vos darão.” Tenho meditado se há algum sentido de troca aí. Parece-me que este está mais ligado ao desprendimento das coisas. Quando estamos inseguros a respeito da abundância e da divina providência, tendemos à acumulação das coisas: dinheiro, bens, coisas, ouro. Talvez prevendo possíveis piores dias no futuro. A parábola do homem rico, o que junta em celeiros, nos remete a essa idéia.)

Em resposta à minha pergunta, ouvi-a retrucar, : “Ué, então, você acha que é só pedir? Não temos que fazer nada?” Lembrei-me também de “Olhai os lírios do campo: eles não trabalham e nem fiam. No entanto, nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como qualquer deles. E se Deus cuida assim do trigo, que hoje existe a amanhã será lançado ao fogo, não cuidará ele muito melhor de vós, homens de pouca fé?”

O assunto é delicado, é necessário tratar com ele com muita cautela e maturidade. Muitos textos bíblicos podem ser sacados a favor de um lado ou de outro de argumentação, mas é necessário que a medida da convicção da fé, no mais profundo de cada um, entre nesta história. Uma questão que levanto é: o que exatamente podemos fazer PARA o Universo, ou, em FAVOR do Universo, que tipo de serviços podemos oferecer a este, que este receberia e, em troca, nos pagaria realizando nossos desejos, ou pelo menos não ficaria no caminho, permitindo que as vibrações de nossas intenções cumprissem o que está na Lei Universal, a da Atração, e causassem o efeito esperado? (Para revelarmos a glória de DEUS, basta assumirmos a felicidade!)

Estamos, na verdade, expostos a armadilhas, e nos criam tarefas, e uma certa corrente religiosa impõe penitencias para as pessoas cumprirem, coisas a não fazer, as quais, se não feitas, lhes permitiriam apresentar-se diante de Deus limpos, o que tornaria mais rápida a aceitação por parte de Deus da presença daquela pessoa e, desse jeito, aumentaria a chance de aquela pessoa vir a receber algo de DEUS. Num dos episódios antigos da série “Os Simpsons”, a personagem “Bart” havia ganhado um prêmio, que consistia em um final de semana num acampamento, acompanhado dos colagas da escola. Sua mãe lhe providenciou um livrinho com a lista das coisas que ele não poderia fazer, e da coisa que ele poderia fazer. Nome do livro: “500 não faça, e 1 faça). O fim de semana que poderia ser de muita alegria e descontração, transformou-se num pesadelo. No caso desta personagem, que é comportamentalmente muito levado, e naquele contexto, ainda se poderia compreender a preocupação dos pais, mas levo a idéia para o campo do condicionamento que é imposto na sociedade civilizada atual acerca de nossas obrigações para com DEUS. Outras correntes religiosas estabelecem uma lista de coisas a fazer, sacrifícios, que vão desde longos períodos sem comer ou sem dormir, em condições de sofrimento, passando por imposição de marcas em certos lugares do corpo, sacrifícios de animais ou a entrega de poupudas contribuições em dinheiro para determinadas denominações, o que também faria os olhos de DEUS se voltarem com carinho para aquela pessoa. Aqui, se as coisas não forem feitas, então a pessoa não está apta para receber qualquer atenção de DEUS.

São levantados obstáculos de todo tipo para a comunhão com o Espírito Absoluto, DEUS, e esse caminho difícil e impossível está gravado em nosso subconsciente, e nos atormenta e atrapalha o tempo todo. Estes obstáculos são levantados pelos homens, para os próprios homens, e desvirtuam o rumo e o caminho da benção, como veremos mais adiante. Lembro-me da personagem da fábula do Albert Camus, o Sísifo, condenado pelos deuses a empurrar continuamente uma enorme pedra morro acima, para, quando cumprisse sua tarefa, vê-la rolar ladeira abaixo, quando então ele, o Sísifo, deveria novamente efetuar o trabalho de empurra-empurra morro acima da mesma pedra, para então ver se repetir tudo de novo, e a tarefa se repete por toda a eternidade. Uma tarefa extenuante, sem sentido, inútil e desnecessária. Que bem a realização desta tarefa traria aos deuses?. O nosso cotidiano, tão simples de ser vivido como o respirar e o caminhar, pode estar sendo complicado desnecessariamente pela imposição de “tarefas” específicas, que reputamos em favor dos deuses, ou em favor do DEUS Único e Verdadeiro, ou da Grande Mente Universal, que não precisa nada de sua execução. Lembrei-me de outro épico mitológico, os 12 trabalhos de Hércules ( ou eram 7? Rsrs. Quem é o doido que inventa estas histórias, e depois faz a humanidade crer nelas como razoáveis? ): depois de matar monstros terríveis, efetuar tarefas como limpar pocilgas com milhares de porcos em apenas um dia ( porque tinha que limpar uma pocilga em um dia? Em que isso trouxe algum benefício aos deuses que lhe impuseram estas tarefas? – foi a tarefa pela tarefa ), aí estaria habilitado para obter as benesses dos deuses do Olimpo. Acho que um dos exemplos mais trágicos, mais contundentes e mais preocupantes a respeito desta armadilha é retratado através do caso da personagem Drogo, de O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati. Este enfiou na cabeça que deveria dedicar sua vida a uma nobre missão: ser uma sentinela num forte instalado no meio de um deserto, que poderia ser atacado a qualquer momento pelos tártaros. Para isto, cumpriu durante décadas, da sua juventude até a velhice, uma rotina diária de procedimentos e tarefas militares dentro do forte, com a seriedade, zelo e precisão irretocáveis. Cumpriu com responsabilidade e esmero. Mas ele afinal ele morreu, de velho, sem que tivesse ocorrido ataque algum, e todos os seus nobres esforços e treinamentos redundaram em absolutamente inúteis, desnecessários e sem sentido algum. Todos os seus atos zelosos foram absolutamente inúteis.

Bem, a resposta que arrisco à minha amiga é a de que o EGO do ser humano estabeleceu as “obrigações” as quais ela entende que deixou de cumprir de vez em quando, e que, por este motivo, não estaria apta a receber do Universo. O Universo a estaria classificando como “em falta”. Precisamos dizer que o Universo não a está colocando como inapta: o próprio ego dela está colocando o sentimento de culpa em seu interior, a está acusando de não ser merecedora de receber o que deseja, e minando sua confiança de ver realizados seus desejos. Esta armadilha também a está cegando em relação à verdade das coisas, dirigindo-a a caminhos que a levam para longe do Espírito Absoluto, de DEUS, fazendo-a esquecer os verdadeiros princípios da Lei Universal da Atração: semelhante atrai semelhante: o que faz realizar as coisas são as vibrações da intenções que ela lança ao Universo, os quais se aglutinam e atraem mais vibrações do mesmo tipo, não os rituais que ela possa fazer, ou as obrigações. É o alinhamento de vibrações com as vibrações do objeto ou fato de seu desejo, que enseja uma revolução no infinito do Universo. Isto é sintetizado de uma forma muito simples e direto, sem segredos intransponíveis:

“Peça, Acredite e Receba”. (“Se podes! Tudo é possível ao que crê!”).

Vivemos num Universo de abundância, as manifestações da abundância de DEUS são ininterruptas e estão disponibilizadas 24 horas por dia! As pessoas querendo ou não são expostas às dádivas de DEUS, e ele dá indistintamente a todos, a qualquer um que se apresente para pegar o que DEUS oferece, e Ele não entra em critérios de merecimento ou não merecimento, e não é mais favorável a um , e menos favorável a outro. Estes são parâmetros aceitáveis pela justiça dos homens, não pela justiça de DEUS. Os termos da justiça de DEUS não funcionam assim. (“As vossas justiças são para mim como trapos de imundície”).

O Universo, na verdade, conspira a seu favor. O Universo quer o teu bem-estar! Ele está com você! Tempo integral! O Universo perscruta seu pensamento em tempo integral,e, deve-se dizer, o faz mais eficientemente em relação ao seu mais profundo “eu”, sua mais profunda essência, e lhe confere exatamente os anseios que lá estão. Terrível ilusão e cegueira a pessoa que imaginar está só e separada do Universo, e precisa se juntar novamente a ele, através de algum ritual ou cumprimento de algumas tarefas em favor dele, para agradá-lo. Não é por aí.

Muitos livros sobre a Lei da Atração contém fórmulas e procedimentos que, se não forem bem entendidos e aplicados com maturidade e sabedoria, escravizarão a pessoa bem intencionada porém incauta, e farão com que ela esqueça do princípio básico mencionado acima, e retorne ao redemoinho e armadilha em que vivia antes de conhecer “O Segredo”.

Amigo, e amiga, “não há limites para onde você pode chegar quando troca os hábitos antigos (de fracasso) por hábitos de sucesso. Descubra quais são as armadilhas da auto-sabotagem, assuma a responsabilidade por sua própria vida e faça as mudanças necessárias. Você não pode controlar o passado. Mas o futuro, sim. Comece agora mesmo!” Michael J.Losier – A lei da Atração Construindo Uma Nova Vida.

Abraços a todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada mais uma vez Wagner!

Estou colocando esse isso em prática, e como está surtindo efeito!!!
“não há limites para onde você pode chegar quando troca os hábitos antigos (de fracasso) por hábitos de sucesso. Descubra quais são as armadilhas da auto-sabotagem, assuma a responsabilidade por sua própria vida e faça as mudanças necessárias. Você não pode controlar o passado. Mas o futuro, sim. Comece agora mesmo!”

Adriana

Anônimo disse...

Cara Adriana, obrigado pelo comentário. Alguém já disse que os assuntos relacionados com a Lei Universal da Atração pertence ao campo das ciencias exatas.
Abraços
Wagner Woelke