Frederick Andrews, um pequeno garoto que vivia no começo do século passado nos EUA, com uma grave enfermidade de nascença que lhe deformava o corpo e enfraquecia seus músculos, desenganado pelos médicos, fadado pelo diagnóstico dos homens a ser um aleijado pelos restos de seus dias, que deveriam ser poucos por sinal, cresceu para se tornar “um forte, ereto e bem formado homem”, segundo suas palavras. Ele, naqueles dias em que tivera sido desenganado, construiu uma afirmação para si mesmo, baseado nas qualidades que ele mais necessitava e, afirmando a si mesmo sempre e sempre, nunca variando, “Eu sou completo, perfeito, forte, poderoso, amoroso, harmonioso e feliz”, desmentiu todas as evidências e todas as conclusões dos médicos que balançavam a cabeça em desolação e desesperança, e um deles que foi categórico ao afirmar, quando ele era criancinha: “Não há nenhuma chance para ele: Eu fiz um estudo especial destes casos, e eu sei que não existe nenhuma chance possível para ele melhorar”.
Este caso está mencionado no livro “The Key Master System”, do Dr. Charles F.Haanel, e esta declaração de poder também é mencionada no livro “O Segredo”, da Rhonda Byrne.
É indicada para ser usada quando precisamos de uma transformação forte em nossas vidas. A sugestão é que ela seja feita exatamente como está escrita, porém “no silêncio, consigo mesmo, até que ela se encontre definitivamente submersa no seu subconsciente.”
Adotei esta declaração de poder para mim em meados de Maio passado. Precisava muito me fortalecer diante de uma situação monstruosa que tomava forma diante de mim desde o princípio deste ano, e que afinal me foi muito benéfica, pois me aproximou mais e mais dos princípios da Lei Universal da Atração, e me despertou para coisas que eu jamais imaginara conscientemente, para a Verdade, para a Consciência Universal, para a minha unidade com esta Mente Universal.
Comecei, pois, a fazer a declaração: “Eu sou completo, perfeito, forte, poderoso, amoroso, harmonioso e feliz”; a primeira coisa que eu fazia ao acordar, antes de sair da cama, como o Frederick, e várias vezes durante meus momentos de tensão e desespero durante os dias, e antes de dormir. No começo aconteceram algumas variações sobre a forma com que a pronunciava: comecei falando num ritmo inteligível, aonde eu prestava atenção ao que estava dizendo, mas depois de uns dias, virou muito mecânico, quase um mantra, falado muito rápido, que se alguém ouvisse, não compreenderia o que eu havia pronunciado. Nem eu. Parei, achei que não estava certo, voltei atrás, e recomecei a repetir a afirmação, mas pausadamente, uma palavra de cada vez, e eu pensando no significado enquanto falava, devagar, por que a pressa? Asseguro a vocês que muitas e muitas vezes, em dias tenebrosos que passei de meados de Maio para cá, esta afirmação foi o que me manteve em pé, firme no meu caminho, focado nas minhas ações que tive que tomar. Algumas pessoas sabem de alguns detalhes deste caminho que trilhei e estou trilhando agora, e a luz tem brilhado, a cada dia mais intensamente, a minha unidade com o Universo é cada dia mais clara para mim, mas isto é uma outra estória. Hoje vou falar do caso da fissurinha.
Bem, enquanto anotava esta declaração em um de meus cadernos num certo dia de Maio para iniciar a prática de a declarar, lembro-me de que, num lampejo de pensamento, pensei que talvez ela pudesse fazer secar uma feridinha que me acompanhava desde já alguns meses, uma fissura na dobra da pele, como se fosse uma frieira, mas localizada bem atrás do joelho da perna direita. Seu comprimento variava um pouco, às vezes de um centímetro, às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos, ficava vermelha e a pele ao redor soltava umas cascas moles e mal cheirosas. Ela havia começado como uma irritação, decorrente de uma alergia a um pó muito fino, produzido pela fricção dos pneus de empilhadeiras ao manobrarem continuamente no piso sujo do depósito aonde eu trabalhava. Muitas pessoas lá se acometiam desta alergia. Comigo não foi diferente. Atacava partes do corpo aonde havia suor e dobrinhas da pele, que funcionavam como depósito para aquele pó finíssimo: pescoço, embaixo dos braços, virilha, juntas... A pele ficava sensível, coçava, soltava umas “raspas” de pele, ardia muito. Já havia uma pomada pré-determinada para uso. Passei a tal pomada. Em poucos dias fez efeito e debelou o processo em todas as partes afetadas, exceto neste ponto, atrás do joelho direito. Parei com estes serviços desde Abril. Mas trouxe comigo a fissurinha. Parecia que havia se tornado parte do meu corpo, da minha existência, algo assim como a cor dos meus olhos ou o formato dos meus ombros. Passei várias pomadas, lavei com álcool (Ãiiiiiii), com água, com sabonete, com sabão, deixei-a exposta ao sol, por várias horas, às vezes me esqueci, às vezes desisti. Nada funcionou. Acostumei-me com ela. Fiquei passando sempre a mesma pomada, uma que as mães utilizam para as assaduras de seus bebês, e que, sem dúvida, não era apropriada para tratar este problema. Mas não surtia efeito algum. Passava de teimoso, talvez para desencargo de consciência. De mim mesmo eu nem me dava mais conta dela, ela é que gritava todos os dias,” olá Wagner, velhão, tô aqui, você vai ter que me engolir....” Toda vez que eu me levantava, depois de estar sentado em uma cadeira por certo tempo, a fissurinha me lembrava dolorosamente da sua presença, e os primeiros movimentos da perna tinham que ser lentos, acompanhados de torção no rosto, que eu procurava disfarçar quando na frente de estranhos.. Toda vez que eu ia tomar banho, a água com sabonete entrava lá e eu via estrelas, no mal sentido. Ontem no banho, de repente, algo diferente. Não houve ardência. Na verdade, naquela hora me dei conta de que já há vários dias não havia sinal do incômodo. Olhei para o local, toquei com os dedos, havia uma pequena elevação da pele, de textura um pouco mais lisa que os arredores, mas...totalmente fechada! Agora que eu escrevo, sentado, passo os dedos por cima da calça e pressiono e nada! A fissurinha secou! Nem sinal da dor que me acompanhou por uns bons 6 meses! “Eu sou completo, perfeito, forte, poderoso, amoroso, harmonioso e feliz”, e meu corpo é perfeito. Não há incômodo algum! Muito obrigado! Aprendi tem poucas semanas que o corpo humano tem todas as suas células substituídas a cada período de cerca de 11 meses. Se o nosso subconsciente estiver programado para criar as células novas que irão substituir as que morrem com as mesmas características, que é o que acontece quando não estamos no comando dele, ele fará as novas células em substituição às velhas iguaizinhas àquelas, ou sejam, manterão a doença. Se, por outro lado, o nosso subconsciente for reprogramado para criar sempre células sãs, é o que ele fará. Quem reprograma o nosso subconsciente somos nós mesmos, através de nossos atos conscientes neste sentido. O “programar conscientemente” o nosso subconsciente é algo que grande parte das pessoas não faz, por absoluto desconhecimento de que é necessário, e de como se faz isto. ("No silêncio, consigo mesmo, até que ela se encontre perfeitamente submersa no seu subconsciente"). Em razão deste desconhecimento, os problemas e as imperfeições de suas vidas perduram e perduram.
Então, vamos reprogramar! Aproveitando o embalo, acabei de resolver que a minha afirmação, a partir deste exato instante é: “Eu sou completo, perfeito, forte, milionário, bonito, jovem, poderoso, amoroso, harmonioso, e feliz, muito feliz!”
Muito Obrigado! Obrigado! Obrigado!
2 comentários:
Somente atualizando: Hoje não há nem sinal de cicatriz no local!
Obrigado
Wagner
Mto obrigado Wagner, ajudou bastante o seu post, estou fazendo o mesmo que voce, reprogramando meu subconsciente!
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